quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Quanto mais se mexe, mais podridão aparece.

Mais um escandâlo atinge este governo que acaba, será que vai sobrar alguém integro?
Se você fez concurso para a Petrobrás, trabalhou como prestador de serviço, terceirizado, ou em empresas que prestam serviços diversos a Petrobrás, você teve sua privacidade violada, achincalhada, jogada no esgoto.

Foi indentificado em são paulo, um grupo de policiais(delegados e funcionários da divisão de capturas), responsável por violar os antecedentes criminais de pelo menos 400mil pessoas, de 2000 a 2009.
Três funcionários da estatal confessaram ao depor que pediam de 800 a mil pesquisas de antecedentes criminais por semana aos policiais. As pessoas que tiveram a vida vasculhada seriam candidatas a um emprego na estatal ou em empresas terceirizadas contratadas por ela.
Os corregedores receberam uma lista de um dos funcionários da estatal com os nomes das pessoas que tiveram o sigilo quebrado entre janeiro de 2008 a julho de 2009. Há 70.499 pessoas na planilha, das quais 69.229 tiveram o sigilo violado. Como a média de vítimas era de 4 mil por mês, calcula-se que o total de atingidos possa chegar a 460 mil no período de 2000 a 2009.
A corregedoria investigava o caso desde 2009, quando o jornal O Estado de S. Paulo revelou a existência da quebra do sigilo - na época, a suspeita era que a violação tivesse afetado 60 mil pessoas.
Justificativa
A Petrobras informou ontem que faz o levantamento dos dados sobre a ficha criminal de candidatos a emprego e defendeu a legalidade do procedimento. Por meio de nota, sua assessoria de imprensa afirmou que "o levantamento de informações sócio-funcionais é prática corrente no meio corporativo e faz parte da sua política empresarial de segurança". De acordo com empresa, a prática tem como "objetivo garantir a segurança das instalações e das operações da companhia". O texto da estatal prossegue afirmando que "é importante ressaltar que os dados são públicos".
O problema é que, para os corregedores, a prática configura crime e improbidade administrativa. Em seu relatório, o delegado corregedor José Ferreira Boucinha Neto afirmou que a ação dos policiais causou "prejuízo à administração pública e à milhares de pessoas que tiveram sua vida pregressa devassada de forma irregular e ilegal de modo a atender única e exclusivamente aos interesses empresarias da Petrobras". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Pisaram na constituição, cuspiram, agora só falta organizar um showmicio ,queimar em praça pública e dizer cada um por si.
Tenho informações fidedignas que o Banco do Brasil também adota esta prática.

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